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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas dividiu-se em três grupos grandes sobre o Iraque nesta sexta, dia 7, com sinais de que Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha não têm o mínimo de nove votos necessários para uma nova resolução dando até 17 de março para Bagdá mostrar ao conselho que seu desejo seja desarmar-se.
Os Estados Unidos e seus aliados, ao lado da Bulgária, argumentaram que o presidente do Iraque, Saddam Hussein, não cumpriu as exigências da ONU e que o Conselho de Segurança deve aprovar a nova resolução. O segundo grupo, liderado por França, Rússia e Alemanha, diz que os inspetores de armas da ONU estão fazendo progresso e deveriam continuar por mais tempo. O terceiro grupo, formado principalmente por membros não permanentes do conselho, prefere não tomar lados na disputa.
A divisão entre o grupo pró-EUA e o grupo antiguerra liderado pela França continua a mesma do dia 14 de fevereiro, quando ministros das Relações Exteriores ouviram o relatório de Hans Blix, chefe dos inspetores de armas da ONU.
Mas Chile e Paquistão, que estavam no grupo indeciso, aproximaram-se do campo antiguerra, complicando o pedido de Washington por uma resolução que daria autoridade para atacar e invadir o Iraque.
Uma resolução no Conselho de Segurança, formado por 15 membros, precisa de no mínimo nove votos para ser adotada e nenhum veto de seus cinco membros permanentes – Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, Rússia e China. Mas sete dos 15 membros parecem se opor à medida.
Com informações da Agência Reuters.
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