| 06/12/2008 15h58min
A bola bate na canela do meia do Figueirense, o atacante perde um gol feito, o adversário marca um gol. Tudo pode dar errado, mas a torcida organizada Elas promete não vaiar nem xingar o time. O objetivo é incentivar e apoiar o alvinegro em qualquer situação, principalmente neste domingo, às 17h, quando o clube enfrenta o Inter e precisa vencer.
A torcida, formada por 108 mulheres, é uma das sensações no Estádio Orlando Scarpelli. A integrante mais nova tem oito anos, a pequena Mariah. A mais experiente conta com 74 anos, mas sua identidade não é revelada.
Em cada partida, a Elas leva uma novidade, como bandeiras ou pompons, além das camisas, que são verdes ou rosas. Domingo, também prometem apoio incondicional.
— Faremos muita festa, com muita energia e muito amor pelo clube e pelos jogadores. Vamos levar a confiança de que vamos ficar na Série A — disse Consuelo Coelho Haviaras, uma das diretoras da organizada.
Integrantes da organizada esquecem preconceito
Na quinta-feira, enquanto Gabriela de Carvalho, a musa do Figueirense, se preparava para o concurso no Rio de Janeiro, as quatro diretoras reuniram-se em uma churrascaria para tratar dos assuntos da torcida, como as novidades para o Catarinense. Até uma charanga deve fazer parte do repertório delas.
Mas as atenções estão mais voltadas mesmo para o jogo deste domingo. No partida, não vão dar bola para o preconceito. Mesmo se ouvirem a frase "vão para o tanque", pretendem manter o lema "Elas por eles, sempre".
Musa do Figueirense, Gabriela de Carvalho, integra a torcida feminina do Figueirense
Foto:
Reprodução Globoesporte.com
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