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O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, empreendeu pelo telefone, neste sábado, a última rodada de esforços diplomáticos internacionais sobre o Iraque, mas seu secretário das Relações Exteriores advertiu que a guerra parece agora "muito mais provável''.
Na véspera de uma reunião de cúpula com o presidente norte-americano, George W. Bush, e com o primeiro-ministro espanhol, José Maria Aznar, o criticado Blair procurou apoio para uma segunda resolução da Organização das Nações Unidas (ONU).
– Esforços diplomáticos continuam – disse o porta-voz de Blair, que fez uma série de telefonemas para outros líderes antes de voar para os Açores, local onde ocorre a cúpula no domingo.
Mas o secretário das Relações Exteriores, Jack Straw, pintou um quadro mais sombrio, alertando que as chances de guerra estão crescendo e que o tempo do presidente iraquiano Saddam Hussein está se esgotando. Mas ele insistiu que a decisão de ir à guerra não havia sido tomada nem por Bush nem por Blair.
– O que sabemos sobre Saddam Hussein com base em seu comportamento é que ele apenas responde sob pressão e ele apenas responde no último minuto. Portanto ainda há tempo para que ele colabore, mas o prazo está acabando.
Bush disse no sábado em seu pronunciamento semanal no rádio que tinha pouca esperança de que o Iraque se desarmaria pacificamente, preparando o povo norte-americano para a guerra.
– Se a força for necessária para desarmá-lo, o povo americano pode saber que nossas forças armadas receberam todas as ferramentas e todos os recursos para conquistar a vitória.
As informações são da agência Reuters.
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