| 16/01/2009 09h31min
A cada minuto aumenta o número de torcedores do Brasil-Pe que se aglomeram em frente ao Departamento Médico Legal (DML) de Pelotas, onde aguardam a liberação os corpos do centroavante Claudio Milar, do treinador de goleiros Giovani Guimarães e do zagueiro Régis Gouveia, mortos em acidente com ônibus da delegação no fim da noite desta quinta-feira em Canguçu.
Sandro Soares, 38 anos, é conselheiro e contador do Brasil-Pe. Foi despedir-se do ídolo vestindo a camisa que ganhou do próprio Milar, do time polonês Pogon, onde o centroavante atuou em 2005 e 2006.
— Não tenho palavras para definir o acontecido. Perdemos o maior ídolo da torcida, que é o Milar. Agora eu acho que o presidente da Federação (Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto) deveria licenciar o Brasil-Pe — disse Sandro.
O vendedor Leomar Böhlke, 55 anos, que mora em Pelotas há mais de 20, diz que foi surpreendido pela notícia do acidente às 3h, enquanto ouvia rádio.
—
Agora o Brasil tem que ir em frente, embora seja
difícil. O Milar é o maior ídolo, e representa o que é ser xavante. Sem Milar, o Brasil fica mais triste — afirmou o torcedor, emocionado.
O velório das vítimas ocorrerá no Estádio Bento Freitas, casa do Brasil-Pe.
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