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O governo dos Estados Unidos o chama de "Operação Liberdade Iraquiana", mas, nos países muçulmanos da Ásia, o ataque contra o presidente do Iraque, Saddam Hussein, é apresentado como uma guerra contra o Islã. Editoriais de jornais de países islâmicos mostraram desconfiança em relação aos objetivos norte-americanos.
Veículos da Indonésia disseram que a ação militar é uma violência contra a humanidade. Durante um sermão realizado na sexta-feira na popular mesquita de Al Azhar, em Jacarta (capital), o clérigo Anwar Ratnaprawira disse que o alvo da investida é o Islã. Ele pediu que Deus ajude os fiéis muçulmanos a punirem qualquer um que seja hostil à religião.
O título de um editorial do Utusan Malaysia, o jornal em malaio mais vendido do país, dizia: "EUA enfrentam o Islã". Dawn, um periódico do Paquistão publicado em inglês, não se deixou convencer pelas recentes justificativas dos EUA. Segundo o jornal, o país insiste que sua guerra contra o terror não tem por alvo o mundo muçulmano, mas, a se levar em conta as atuais políticas dos norte-americanos, os muçulmanos de todo o mundo só podem ver essas declarações com desconfiança.
As informações da Agência Reuters.
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