| 21/01/2009 19h31min
Não fosse o empate em 1 a 1 em Santa Maria, contra o Inter-SM, a estreia do Grêmio no Gauchão 2009 seria classificada por Celso Roth como de exceção. Para o técnico, o time dominou a partida, principalmente no segundo tempo, e deveria ter acabado os 90 minutos com os três pontos na tabela. Mas faltou objetividade no ataque.
— Poderia ter mais objetividade, mas seria exigir demais com 12 dias de trabalho. Merecia ganhar pelo segundo tempo. Demos valor para a parte física, fizemos poucos treinamentos técnicos, mas a equipe mostrou organização. O resultado poderia ser melhor e a gente lamenta isso — resumiu Roth.
Confirma alguns dos principais trechos da entrevista:
A estreia
"A equipe está segura de si, com muita autoridade. Toca, joga pelo lado e no momento de definir, falta objetividade. A gente cobru isso no intervalo: temos de chutar mais em gol, partir mais para o gol. Principalmente no interior, quando não
temos aquela oportunidade de dar um toque a mais.
Vamos conversar para corrigir."
Chegada de outro centroavante
"Eu tenho dito que o que faltou foi objetividade. Os jogadores sabem disso. Certamente vamos melhorar. Temos outras alternativas, o Jonas não pôde estar entre nós porque foi expulso no ano passado. O Rafael entrou bem no jogo. Mas o Grêmio está se preparando, tem alguns projetos, estamos entrando em contato. Vimos um time competitivo hoje, que sabe trabalhar. É cedo para exigir."
Ruy e Fábio Santos
"É questão de atitude. Tanto o Fábio Santos quanto o Ruy são jogadores de qualidade. Mas 10, 12, 15 dias de trabalho é muito pouco. Mesmo sendo jogador experiente, o jogador sente o local novo. No segundo tempo foi totalmente diferente. Os jogadores liberaram. E aí que está todo mundo de parabéns. Todo o trabalho controlado para ter o que tivemos, os jogadores se sentindo melhor — e tendo condição física.
Esquema de jogo: 3-5-2 ou 4-4-2
"Nós trabalhamos os dois
esquemas porque o 3-5-2 já estava inserido na mecânica de trabalho. Uma das coisas mais importantes no futebol são alternativas, mudanças. Isso cria surpresa e novidade. A gente ainda não chegou lá. Estamos treinando num esquema alternativo, que não esta totalmente treinado, para isso (surpreender). Em alguns momentos pensei em fazer o 4-4-2. Daí coloquei o Jadilson. Mas ele não está tão bem fisicamente quanto o Fábio. Vamos analisar o Esportivo (próxima partida) e ver se vamos utilizar, se vai encaixar. Daqui a pouco temos a libertadores que é onde teremos de chegar muito bem."
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