| 23/03/2003 16h32min
O general norte-americano, John Abizaid, afirmou neste domingo, dia 23, que o combate contra forças iraquianas em Nassiriya (sul de Bagdá) foi o mais violento até agora. Foi também o maior revés dos norte-americanos – pelo menos de doze fuzileiros foram mortos ou estão desaparecidos.
– Nós sofremos uma emboscada organizada pelas forças iraquianas. Pelo menos doze soldados norte-americanos estão desaparecidos – disse Abizaid.
O Iraque anuncia um número muito maior de baixas do lado norte-americano. Segundo o ministro da Defesa do Iraque, Sultan Hashim Ahmed, pelo menos 25 soldados britânicos e americanos teriam sido mortos em Nassiriya. Ainda segundo os iraquianos, os Aliados perderam 17 veículos nas batalhas pelo controle das cidades do sul do país.
A TV árabe Al-Jazeera mostrou imagens de cinco soldados norte-americanos sob custódia iraquiana, além de cadáveres de quatro outros. Dois dos prisioneiros afirmaram ser da 507ª Companhia de Manutenção. O 507º Grupo de Apoio aos Corpos Militares fornecem manutenção e equipamentos e freqüentemente ajudariam a 82ª Divisão Aérea, a 3ª Divisão de Infantaria e a 101ª Divisão Aérea. Os corpos apareciam espalhados no chão de uma casa com duas salas, em meio a poças de sangue. Na primeira sala, ao menos dois tinham feridas na cabeça. Na segunda sala, um iraquiano sorria ao descobrir os corpos, alguns com rostos enegrecidos.
O primeiro prisioneiro disse que seu nome era Miller e afirmou ser do Kansas. O segundo prisioneiro se identificou como Joseph Hudson e disse ser natural de El Paso, Texas. Um terceiro homem parecia ter um braço quebrado, estava deitado num tapete vermelho. Disse que se chamava Edgar e era do Texas. Um quarto prisioneiro deu seu nome como James Riley, de Nova Jersey, e disse ter 31 anos. Uma mulher americana, negra, outra prisioneira, disse se chamar Shawna. Com informações da Globo News.
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