| 22/02/2009 21h52min
Fábio Costa é conhecido tanto por se doar em campo e demonstrar qualidade pelo Santos como por ter protagonizado algumas confusões na carreira. A última foi uma briga com Fabiano Eller, no último dia 12, quando o time estava reunido no vestiário, no intervalo do jogo contra o Marília. O goleiro não quis falar sobre o caso logo depois do ocorrido, mas se explicou após a vitória do Santos sobre o Botafogo, neste domingo, pelo Paulistão.
– Lamento a atitude, pois foram dois jogadores experientes brigando, e isso não poderia ter ocorrido. Mas aconteceu, paciência, já foi tudo resolvido. Só peço desculpas à torcida porque a imagem do Santos é que ficou manchada. Já conversamos, está tudo certo, não há mágoa – garantiu o goleiro.
Ao ser perguntado se é o homem de confiança do presidente Marcelo Teixeira, Fábio Costa brincou. Ele e Eller foram multados pelo problema.
– Não sou o homem do presidente, sou o homem da minha mulher (risos). Tenho uma admiração muito grande por ele, mas o Santos é que está acima de todo mundo – acrescentou.
Em entrevista exclusiva ao jornal "A Tribuna", de Santos, o goleiro deu sua versão com mais detalhes da confusão e acrescentou que a mídia aumentou o episódio.
– Foi uma discussão mais forte. Quem esteve em vestiário sabe como é. Acabaram afastando, teve empurrão de um lado e de outro e os jogadores separaram. Se a gente tivesse vencido (o jogo), diriam que é isso mesmo, tinha de brigar, ter brio. Não foi a primeira e não será a última briga de vestiário e eu estou tranquilo. É natural que as pessoas fantasiem e aumentem as coisas. Mas o importante é que o que tinha de ser conversado e resolvido já foi pelo grupo.
O goleiro disse que o presidente Marcelo Teixeira não precisou conversar com ele e Eller sobre o que aconteceu. Ele disse ainda que sabe da pressão sofrida pelo dirigente para rescindir o contrato dele. Fábio Costa lamentou não ter o reconhecimento que achar que merece.
– Essas pessoas não lembram o que eu fiz pelo clube, não é? É chato porque o Santos virou a minha casa. Joguei semifinal de Libertadores com o dedo quebrado, isso não é segredo para ninguém. Agora, essas pessoas que foram pressionar o presidente, não ajudam o Santos em muita coisa. Ficam sentadas aproveitando o ar-condicionado, pouco fazem pelo bem do clube – criticou o goleiro, sem citar nomes.
Com informações do site Globoesporte.com.
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