| 24/02/2009 13h24min
O ala-armador Kobe Bryant, estrela do Los Angeles Lakers e amigo de David Beckham, disse entender a vontade de o meia inglês deixar o Galaxy para ficar no Milan em definitivo. Criado na Itália e fã do futebol europeu, Bryant foi categórico ao dizer que a permanência de Beckham no Milan é muito melhor para sua carreira profissional.
– O futebol nos Estados Unidos está muito distante em relação ao resto do mundo, especialmente na Europa. Beckham é um jogador global, e por isso quer enfrentar os melhores do mundo e competir neste nível – comentou o ala-armador do Lakers.
Bryant também se atreveu a dar um conselho ao jogador inglês.
– Não é uma decisão fácil, mas como amigo aconselharia a ele que fizesse o que realmente mais o beneficia como profissional e pessoal – destacou.
Já o Galaxy e a empresa AEG, proprietária da equipe, veem a situação ficar cada vez mais complicada, porque o jogador e o Milan não apresentaram uma oferta razoável para sua saída.
A primeira e única, de US$ 3 milhões, foi qualificada de "ridícula" por Tim Leiweke, chefe executivo da AEG, já que a firma exige pelo menos quatro ou cinco vezes mais para começar a falar.
Leiweke sabe que, se Beckham voltar forçado aos EUA, poderá sair logo após a temporada de 2009 sem render um centavo. Esta é uma cláusula do primeiro contrato, assinado em 2007 por um período de cinco anos e com valor de US$ 32,5 milhões.
Até lá, a venda do produto Beckham pelo Galaxy pode render muito à equipe e à Liga profissional dos Estados Unidos (MLS, em inglês). Em uma temporada e meia em Los Angeles, foram vendidas 600.000 camisas com o nome do meia em todos os EUA, a um preço médio de US$ 80 - o equivalente a US$ 48 milhões.
A audiência de televisão para as partidas com Beckham em campo subiram 67% em relação às em que ele não estava. A média de público é de dez mil pessoas com o inglês nos jogos em casa.
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