A Universidad de Chile enviou dois representantes à cidade colombiana de Tunja, palco do jogo de amanhã entre Boyacá Chicó e Grêmio, pelo grupo 7 da Copa Libertadores. O objetivo dos chilenos é iniciar o planejamento para a partida contra o time da Colômbia em 18 de março. A partida desta quarta está cercada de polêmica em virtude da preferência dos gaúchos em jogar em Bogotá. Os dirigentes do Boyacá interpretaram a postura da diretoria do Grêmio como crítica à segurança na Colômbia.

Em Santiago, o presidente do Universidad do Chile, Federico Valdés, disse que o clube vai estar atento ao jogo entre colombianos e brasileiros.

— Estaremos atentos ao que vai acontecer nesta semana na partida que o Grêmio vai jogar lá, pois os brasileiros também estavam preocupados com este tema. Mandamos duas pessoas à Colômbia para observar como as coisas vão acontecer, tudo que envolve a partida e a questão da segurança — disse à Radio Cooperativa.

Já o goleiro Miguel Pinto afirmou que a única preocupação do grupo é o aspecto esportivo.

— O clube vai se preocupar em tomar as melhores decisões, e nós devemos apenas pensar na partida. Mas não acho que teremos problemas de segurança. O assunto não precisa ser levado com tanta gravidade, temos que pensar no futebol — disse.

O comandante da polícia local, Juan Carlos Polanía, anunciou que haverá um efetivo de 650 soldados para proteger a delegação do Grêmio e de qualquer outra equipe estrangeira que for à cidade.

— Assim que as equipes saírem do avião, vão ser escoltadas e terão acompanhamento permanente. O mesmo procedimento vai ser adotado no retorno ao aeroporto — disse.

Próximo jogo pela Libertadores:
Boyacá Chicó x Grêmio
Data: 11/03 - quarta-feira
Local: Estádio La Independencia, Tunja (COL)
Horário: 21h50min
Transmissão: RBS TV

Próximo jogo pelo Gauchão:
Sapucaiense x Grêmio
Data: 15/03 - domingo
Local: Estádio Cristo Rei, São Leopoldo
Horário: 16h
Transmissão: RBS TV