Apesar do placar de 7 a 0 sobre a equipe do Brasil-Pe, no Bento Freitas, o técnico Tite, do Inter, descartou qualquer facilidade na partida desta terça, válida pela Taça Fábio Koff, o segundo turno do Gauchão. Para o treinador, o início do jogo foi equilibrado, mas o preparo físico da equipe da capital gaúcha fez valer sua superioridade em Pelotas.

– Eu sabia que ia ter a condição do preparo físico. Eu sei a dificuldade que teve o Brasil. Eu sou do Interior, sei como é. Não estou colocando culpados, mas acho que tinha de ter um calendário diferenciado para o Brasil-Pe – disse Tite, lembrando do acidente envolvendo o a delegação xavante em janeiro deste ano.

Tite destacou ainda que o placar da partida foi resultado da compactação da equipe do Inter e da vontade que os atletas demonstraram em campo. O técnico fez questão de salientar que em nenhum momento pediu para que seus jogadores diminuíssem o ritmo.

– A melhor maneira de respeitar o adversário é fazer a marcação que a gente fez. Senão, a gente negligenciava – resumiu Tite.

Para Tite, a boa atuação de Andrezinho não é um problema, mas a confirmação de um time e um grupo forte por parte do Inter. Mesmo com a volta de D'Alessandro, poupado por dores musculares, Tite não revela se manterá o meia, autor de dois gols na partida, entre os titulares.

– Eu sempre coloquei que a minha ideia é manter uma estrutura da equipe. Daí o departamento médico diz que não dá. Mas eu ainda tenho de ser convencido, porque eu sou cabeça dura nesse quesito. Eu queria escalar mais que 11 jogadores, mas não dá. A partir de agora, só quando não tiver condição – concluiu.