| 17/03/2009 13h17min
O São Paulo vai encontrar, nesta quarta-feira, em Montevidéu, o vice-líder do Grupo 4 da Taça Libertadores. Apesar de o futebol uruguaio já não viver mais seus dias de glória, o Defensor não está na competição apenas para fazer número e tem como obrigação passar para a fase de mata-mata. É o que explica Jorge Blanco, um dos diretores do clube que carrega o roxo na bandeira.
Segundo o dirigente, o time é formado por jogadores jovens, alguns mais importantes, e tem o objetivo de tentar repetir a campanha de 2007. Naquele ano, o Defensor caiu em um grupo que também tinha um brasileiro, o Santos. Gimnasia e Esgrima, da Argentina, e Deportivo Pasto, da Colômbia, completavam o quarteto. O Peixe passou em primeiro e os uruguaios em segundo na classificação.
Depois, nas oitavas, outro brasileiro cruzaria a trajetória do time roxo. O Flamengo foi o adversário que acabou eliminado com uma derrota por 3 a 0 em Montevidéu e uma vitória por 2 a 0 no Maracanã. O Defensor, no entanto, não teve sorte diante do Grêmio, nas quartas-de-final. Uma questão de destino mesmo, já que uma vitória por 2 a 0 e uma derrota pelo mesmo placar levaram a decisão para os pênaltis. E deu o Tricolor gaúcho.
– Acredito na classificação este ano, e nosso compromisso é pelo menos tentar repetir a campanha de 2007, quando caímos só nas quartas para o Grêmio na Libertadores e fomos eliminados na Copa Sul-Americana pelo River Plate (ARG), por causa do gol sofrido em casa. Lideramos o Clausura (torneio de encerramento do campeonato nacional) e temos um elenco que pode ir longe – ressaltou Blanco.
A média de idade dos jogadores do Defensor é de 24 anos. Mas, apesar de contar com peças jovens, o time tem qualidade, como aponta o dirigente. O meia Diego de Souza, o goleiro Martin Silva e o atacante Mauro Vila são da seleção uruguaia. O atacante Álvaro Navarro também, mas da base. Outra promessa é Leandro Cabrera, de apenas 17 anos, que foi titular no último fim de semana, contra o River Plate-URU, pelo campeonato nacional. A vitória foi do Defensor por 3 a 2.
– Os jogadores são jovens, mas têm qualidade. O Cabrera, por exemplo, ainda não é titular regularmente. Por acaso jogou no último domingo, mas é uma esperança para nós. Temos também o argentino Julio Marchant, que é um dos destaques do elenco. Mas o principal nome hoje, na minha opinião, é o meia Miguel Amado, de 25 anos – especificou o dirigente.
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