| 23/03/2009 02h36min
Depois de marcar dois gols dos 4 a 1 do Inter sobre o Novo Hamburgo, no sábado, Alecsandro dedicou a folga de ontem ao filho Yan, de três anos e meio, cujo nome está tatuado em seu braço direito. No domingo pela manhã, vestindo a camisa 13 do Chelsea, o garoto o acompanhou no treino do Beira-Rio. À tarde, foi a vez do pai goleador e da mãe, Vanessa, participarem de uma festa no colégio de Yan, o Província de São Pedro. Alecsandro tem sido assim: marca presença na vida pessoal e dentro de campo.
Em 2004, ainda como presidente, Fernando Carvalho tentou, sem sucesso, trazê-lo do Vitória-BA. A demora em chegar é, agora, compensada com gols, como os de sábado.
– Assinamos um pré-contrato em 2004. Ele argumentou, porém, que não poderia deixar o Vitória sem uma boa compensação para o clube. Pouco depois, foi para o Cruzeiro – revela Carvalho.
Veja os gols da partida contra o Novo Hamburgo:
O atacante confirma a história. Mas não lamenta o tempo perdido. Após passar por Cruzeiro, Sporting-POR e Al-Wahda, dos Emirados Árabes, comemora o fato de ter chegado ao Inter no ano do Centenário.
Escalado no lugar de Nilmar, que se casara na véspera, Alecsandro foi decisivo contra o Novo Hamburgo não só pelos gols. Além de fazer os dois primeiros, cruzou para o gol de Taison e cumpriu sempre o papel de pivô para os meias.
Assista aos lances de Alecsandro:
No segundo tempo, em um
cabeceio, acertou o travessão do Novo Hamburgo. Mais tarde, numa interminável sessão de entrevistas, fez,
sorrindo, uma curiosa confissão.
– Fui castigado por querer enganar o árbitro. Coloquei a mão junto com a cabeça – disse.
Empolgado com a atuação de Alecsandro, Tite não descarta mantê-lo, mesmo com o retorno de Nilmar. Nem um ataque com os dois ao lado Taison deixa de ser cogitado, “desde que a equipe não perca o equilíbrio”.
– Alecsandro joga de bico a bico da área, está sempre próximo da conclusão. Nilmar é o jogador da velocidade, da mobilidade. Moral da história: podem jogar os dois – disse o técnico.
Aos 28 anos, o irmão do são-paulino Richarlyson contabiliza quatro gols pelo Inter, mesmo tendo iniciado somente dois dos nove jogos em que foi escalado.
– Tite disse que qualidade respeita qualidade. Mas meu sonho é ser o goleador do Brasileirão – avisa.
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