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Milhares de voluntários de todo o mundo árabe, incluindo o Egito, já estão no Iraque, onde as forças dos Estados Unidos entraram em Bagdá em sua corrida para derrubar o presidente Saddam Hussein. Segundo funcionários do Sindicato dos Advogados no Cairo – ponto de referência para os alistamentos –, até 13 mil egípcios de todo o país se inscreveram para lutar nos últimos cinco dias desde que os registros começaram a ser feitos.
Outros milhares de voluntários, jovens e egípcios de meia-idade, vêm se reunindo para se registrarem para a luta. O poderoso sindicato virou o ponto de encontro da oposição à guerra, com as bandeiras iraquiana, palestina e egípcia adornando seus portões.
Movido por sentimentos de afinidade com seus colegas árabes e muçulmanos no Iraque, alguns voluntários vieram de regiões distantes, a mais de 700 quilômetros ao sul do Cairo. Muitos reclamam que o governo egípcio, um aliado dos Estados Unidos mas que diz se opor à guerra contra o Iraque, estava colocando obstáculos no caminho dos voluntários, todos armados com seus passaportes, que estão à espera de uma palavra sobre a data da viagem.
Eles disseram que o Egito, que deixou os voluntários que queriam lutar contra as forças de ocupação soviética seguirem para o Afeganistão na década de 1980, estava exigindo um visto de saída de um gabinete do governo antes que os viajantes fossem para Síria ou para a Jordânia em seu caminho para o Iraque.
Com informações da agência Reuters.
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