Depois de 10 dias internada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, a jornalista britânica Sally Jane Blower, de 42 anos, isolada por suspeita de desenvolver a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars) recebeu alta por volta das 10h40min desta quinta, dia 10. Em nota, a unidade de saúde paulistana informou que a liberação de Sally foi um acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e com as normas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estado da repórter é considerado bom.

A decisão de dar por encerrado o isolamento de Sally considera o fato de o período de incubação e transmissão da doença – 10 dias – ter terminado. A jornalista deverá voltar para seu país de origem e ter acompanhamento médico. Os resultados de análises virológicas a que foi submetida deverão ser divulgados nos próximos dias.

A jornalista esteve no Grande Prêmio de Fórmula-1 na Malásia e veio ao Brasil com sintomas da doença. O caso era tratado como suspeito, mas passou a ser classificado como provável pela Secretaria de Estado da Saúde, na última sexta, após avaliação de uma radiografia dos pulmões da paciente.

A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) informa que os casos de Sally e do menino que chegou no dia 25 de março da China são os únicos suspeitos da doença no país. No total, 13 casos já foram notificados ao Centro Nacional de Epidemiologia (Cenepi).

O primeiro caso da pneumonia asiática foi registrado na China, em novembro do ano passado. De acordo com balanço da OMS, a doença provocou as mortes de 106 pessoas. O número de infectados chega a 2.723.

Com informações da Globo News.