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Os Estados Unidos já estão comemorando sua vitória na guerra contra Saddam Hussein.
Em um pronunciamento à nação, no Centro Médico Naval dos EUA, em Washington, presidente norte-americano, George W. Bush, disse nesta sexta, dia 11, que a decisão de acabar com a guerra está somente a cargo do Chefe do Comando Central Militar Americano, general Tommy Franks. Segundo ele, o fim da batalha contra o Iraque só será decretado quando todos os objetivos no país forem alcançados. Ele relembrou, entretanto, que os conflitos ainda não acabaram.
O presidente norte-americano admitiu que não sabe a localização do ditador iraquiano Saddam Hussein, mas fez questão de frisar que o mais importante é que ele não está mais no poder. Bush elogiou as tropas americanas e classificou seus soldados como "libertadores do Iraque". Disse ainda que "esta foi uma semana histórica", comemorando o êxito anglo-americano. O presidente também afirmou que nunca esquecerá a imagem da estátua de Saddam caindo no centro de Bagdá.
Já o general Franks, em discurso feito antes do pronunciamento de Bush, oficializou a queda do governo do ditador.
– O regime de Saddam Hussein chegou ao fim, terminou e nós vamos ficar aqui até que se estabeleça um governo livre no Iraque – disse o general.
Segundo Franks, a queda do regime de Saddam se concretizou depois da tomada da cidade de Mossul (no norte do Iraque) pelas forças norte-americanas e pelos curdos, que agiram em conjunto. Ainda nesta sexta, a Casa Branca também manifestou oficialmente, pela primeira vez, que considera o governo de Saddam Hussein deposto.
– O regime acabou. Não há dúvida de que o regime perdeu o controle e que o fim desse regime representa um grande ponto de virada para o povo do Iraque – declarou o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer.
Fleischer observou, no entanto, que a guerra continua, já que forças iraquianas ainda detêm o controle de algumas áreas.
Enquanto os americanos comemoram a vitória aliada no Iraque, o caos permance nas principais cidades como Bagdá e Mosul. Milhares de iraquianos saíam às ruas destas duas cidades saqueando hospitais, universidades, escolas, museus e prédios do governo. O Comitê Internacional da Cruz Vermelha descreveu a situação na capital como "caótica e catastrófica". Com informações da Globo News e agências Brasil e Reuters.
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