Sete militares norte-americanos feitos prisioneiros de guerra no Iraque foram localizados neste domingo, dia 13. As famílias de três deles confirmaram terem sido informadas pelo Pentágono, segundo relatos das emissoras de TV dos Estados Unidos.

O Pentágono reconheceu 114 baixas durante a guerra, sendo 102 em combate. Quatrocentos norte-americanos ficaram feridos.

Os militares foram localizados perto de Samarra, 60 Km ao norte de Bagdá, na estrada para Tikrit, cidade natal de Saddam Hussein e reduto da resistência iraquiana. Eles foram depois enviados de helicóptero para uma área ao sul de Bagdá e transportados de avião para o Kuwait. Os parentes de Shoshana Johnson, 30 anos, a única mulher listada entre os prisioneiros de guerra norte-americanos, disseram à CNN que ela está a salvo. A imagem da cozinheira negra aprisionada acabou amplamente conhecida pela televisão.

Shoshana estava entre os cinco militares de uma companhia de manutenção do Exército detidos em uma emboscada em 23 de março, depois de terem se perdido no sul do Iraque. Uma das prisioneiras era Jessica Lynch, 19 anos, que foi resgatada de um hospital em 1o de abril.

Familiares de dois outros militares da mesma companhia, o sargento James Riley, 31 anos, e Joseph Hudson, 23 anos, também foram informados do resgate por autoridades norte-americanas.

O pai do piloto do Exército Ronald Young reconheceu pela televisão o filho nas imagens da chegada dos prisioneiros aos arredores de Bagdá, antes mesmo de ter recebido a ligação do Pentágono. Entre os sete resgatados, cinco saíram correram do helicóptero até uma ambulância enquanto dois caminhavam devagar, aparentemente feridos.

O secretário de Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, disse à emissora CBS que dois dos militares estavam com feridos de bala, mas em boas condições de saúde.

Michelle Williams, esposa do piloto David Williams, colega de avião de Young, também reconheceu o marido a partir da imagem da TV. Os dois pilotos estavam em um helicóptero de ataque Apache derrubado no mesmo dia da emboscada ao outro grupo de prisioneiros.

As informações são da agência Reuters.