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Líderes da União Européia aproveitaram um encontro de dois dias, que tem o objetivo formal de tratar do aumento do bloco econômico, pela inclusão de países do Leste Europeu, para emendar as diferenças provocadas pela guerra no Iraque.
Diplomatas de até sete países europeus aventaram a possibilidade de oferecer soldados para ajudar na força de paz proposta pelos Estados no Iraque, depois da queda de Saddam Hussein.
A crise iraquiana abalou profundamente as ambições da Europa de assumir um papel mais global. Grã-Bretanha, Itália, Espanha, Dinamarca e vários dos novos membros, que são em sua maior parte antigos países comunistas, apoiaram a invasão liderada pelos EUA. França, Alemanha e outros opuseram-se fortemente à iniciativa.
Mas o clima do encontro em Atenas, na Grécia, cujo principal ato era ratificar o termo de acesso de 10 novos países ao grupo, era conciliador e otimista. O presidente francês, Jacques Chirac, disse que a UE transportaria, nos próximos dias, iraquianos feridos (especialmente crianças) para obter tratamento hospitalar urgente na Europa.
As negociações dos líderes da UE com o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Koffi Annan, a respeito da reconstrução do Iraque, devem continuar nesta quinta, dia 17.
Chirac disse que a UE divulgaria um comunicado na quinta. Segundo diplomatas, o documento pedirá a atuação central da ONU no Iraque pós-guerra e declarará a disponibilidade da Europa em auxiliar no processo de reconstrução.
Com informações da agência Reuters.
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