Neste sábado, dia 3, na Fonte Nova, em Salvador, o Grêmio encara o Bahia precisando sair das últimas posições na tabela de classificação do Brasileirão 2003. O adversário estréia técnico novo, mas conhedido do tricolor: Evaristo de Macedo. O time do técnico Tite vai à campo com problemas. Além ter cinco desfalques, a equipe ainda vive o clima e as repercussões das declarações flagradas pelo celular do presidente do clube, Flávio Obino.

Os jogadores têm a chance de provar que o grupo está fechado com a comissão técnica e de superar o episódio vencendo o jogo. Mas, em caso de derrota, a desculpa poderia ser atribuir o mau resultado ao ambiente e à quebra de confiança na diretoria.

As baixas tricolores são Polga, Claudiomiro, Roger, Amaral e Luís Mário. Do sistema defensivo titular, apenas o lateral-direito Anderson Lima vai jogar. Para formar a dupla de zaga, as opções são Roberto e Renato. Tite poderia improvisar Gavião na posição, mas como Amaral está fora não deve fazê-lo. Outra opção para a primeira função do meio campo é o volante Emerson. Sem o capitão e titular da lateral-esquerda, Douglas assume o posto – curiosamente, uma das vontades da direção.

Polga torceu o joelho atuando pela Seleção Brasileira, no jogo amistoso com o México. Já Claudiomiro ainda reclama uma contratura na coxa, enquanto Roger torceu o tornozelo. O atacante Luís Mário foi vetado nessa quinta, ao apresentar uma ferida na canela, com suspeita de erisipela, doença de pele.

Com a impossibilidade de o atacante jogar, os anseios da direção na polêmica reunião de segunda-feira foram atendidos. A dupla de ataque será formada por Caio e Christian. O clima durante a viagem até a capital baiana não foi dos melhores. No aeroporto, Tite conversou apenas com o presidente Obino. Dos jogadores, o goleiro Danrlei teria sido o único que trocou rápido diálogo com o vice de futebol, Luiz Eurico Vallandro. O dirigente, no entanto, negou que exista constrangimento no ambiente e afirmou ter conversado com diversos atletas.