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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, rejeitou nesta terça, dia 13, qualquer negociação sobre o desmantelamento de assentamentos judaicos no futuro próximo, apesar do pedido dos Estados Unidos por gestos conciliatórios para o avanço do plano de paz do Oriente Médio.
As declarações, publicadas em entrevista, ressaltam as objeções de sua coalizão de direita ao chamado "mapa da paz''. Sharon se prepara para um encontro nesta semana com o novo premiê reformista palestino e com o presidente dos EUA, George W. Bush, no dia 20 de maio.
O premiê, que apóia os colonos em terras que Israel conquistou durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, disse ao jornal Jerusalem Post que todos os governos israelenses continuaram os assentamentos de alguma forma, mesmo durante períodos de diplomacia pela paz.
A Israel afrouxou uma limitação de movimentação de palestinos no último domingo, dia 11, mas voltou a fechar a Faixa de Gaza nessa segunda, dia 11, citando preocupações de segurança. Sharon negou estar sentindo pressão do governo Bush, apesar das declarações públicas do presidente dos EUA pedindo a suspensão da atividade de assentamentos e o fim dos ataques palestinos.
Sharon disse não ter objeções básicas a um Estado para os palestinos. O mapa da paz prevê o fim da expansão dos assentamentos de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e o desarmamento dos grupos militantes palestinos a fim de abrir caminho para um Estado palestino até 2005.
O novo governo palestino do primeiro-ministro Mahmoud Abbas aceitou o mapa e manifestou frustração por Powell não ter convencido Sharon a fazer o mesmo. Powell disse nesta terça que Washington não tem intenção de renegociar o mapa da paz e que este é o "único caminho'' para a paz.
As informações são da agência Reuters.
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