O Joinville deve dar a chance ao técnico interino José Carlos Paulista de mostrar que pode comandar o time. A diretoria analisa, com calma, dez currículos de treinadores para escolher, entre eles, quem pode ser o novo técnico. Mas não descarta a possibilidade de deixar a equipe sob comando de Zé Carlos.

Ele jogou como centroavante no JEC e tem o mérito de ter tirado o time do rebaixamento em 2002. Foi Zé Carlos quem comandou o Joinville no jogo contra o União São João, no ano passado, quando o JEC ganhou por 3 a 0 e conseguiu se manter na Série B do Brasileiro.

Antes disso, teve a possibilidade de ser o técnico quando Freitas Nascimento foi demitido – comandou o time até a metade da semana, quando o clube contratou Othon Valentim, frustrando a estréia de Zé Carlos.

Agora, a diretoria está disposta a deixar nas mãos do ex-centroavante a escalação do time que jogará sábado contra o Paulista, no Ernestão, com a missão de vencer o jogo e aliviar a situação do Joinville, que está em 21º lugar na tabela de classificação.

A escolha do treinador ainda passa pelas discussões e decisões da diretoria. Se depender do que o técnico José Carlos vem anunciando, o Joinville não deve mudar muito com relação ao que Carbone vinha escalando.

A principal alteração do interino está no ataque. A dupla deve ser Didi e Marlon, com Luciano Roger como opção de terceiro atacante, dependendo do andamento do jogo. A entrada do volante Perivaldo como titular também não é novidade.

Carbone também havia confirmado a presença do atleta, que jogou bem no último sábado. O zagueiro Márcio Santos mais uma vez não foi confirmado como titular. Em seu lugar podem entrar Wagner, que volta de suspensão automática, ou Roberto.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE