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O Pentágono afirmou nesta sexta, dia 30, que irá intensificar os esforços para achar armas de destruição em massa no Iraque. O anúncio foi realizado no mesmo dia que em que o serviço de inteligência norte-americano admitiu que erraram ao induzir os militares a pensar que podiam ser alvo de ataques químicos no território iraquiano.
Para continuar as buscas, uma nova equipe de norte-americanos, britânicos e australianos foi nomeada para assumir a procura, até agora infrutífera. O Departamento de Defesa designou o general do Exército Maior, Keith Dayton, para liderar o Grupo de Busca Iraquiano, que tentará encontrar as armas químicas e biológicas citadas pelos EUA como justificativa para a guerra que derrubou o presidente Saddam Hussein. Tais armas ainda não foram encontradas.
O general que comanda o corpo de Marines, James Conway, ressalvou que ainda é cedo para dizer se os Estados Unidos estavam errados em acusar o regime de Saddam Hussein de possuir armas de destruição em massa, o que motivou a invasão do país.
Durante a guerra, os militares temiam que pudessem ser alvo de armas químicas, o que não ocorreu. Por causa da suposta ameaça, os militares britânicos e norte-americanos que participaram do ataque levavam consigo constantemente roupas e máscaras contra agentes químicos e biológicos.
– Ainda precisamos ver se estávamos ou não errados em nível nacional. Falha de inteligência ainda é uma expressão muito forte a essa altura – disse ele em Hilla, 100 quilômetros ao sul de Bagdá.
O governo diz que, com o tempo, suas tropas ainda vão encontrar armas proibidas no Iraque, mas nesta semana o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, declarou que Saddam as pode ter destruído antes da invasão.
As informações são da agência Reuters.
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