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Campanha tenta conter porte de armas no Iraque

Soldados norte-americanos e britânicos lançam neste domingo, dia 1º, no Iraque um período de duas semanas de anistia para estimular a população a se desfazer de armas de fogo. Depois disso, serão impostas restrições às armas, que vêm inundando o país desde a queda de Saddam Hussein.

Um porta-voz do exército norte-americanos disse em entrevista coletiva que os iraquianos serão encorajados a colocar seus revólveres em sacos plásticos e deixá-los em delegacias durante a anistia. De acordo com ele, as sacolas ajudariam a evitar mal entendidos no momento em que pessoas com armas se aproximassem de delegacias.

Os iraquianos poderão manter armas como o rifle AK-47 em casa, mas não terão permissão para portá-las nas ruas. Apesar disso, poderão obter porte para pistolas fora de casa. A repressão às armas será transmitida pelas estações de rádio e por alto-falantes. Folhetos também serão distribuídos.

Segundo o porta-voz, depois de duas semanas, qualquer um sem porte de armas ou armas pesadas nas ruas será processado. A tarefa pode ser desanimadora. O comércio de rifles AK-47 tem crescido. Negociantes de armas oferecem seus produtos em mercados de alimentos aos iraquianos, que inspecionam as armas freqüentemente dando tiros.

Foram tantos Ak-47 vendidos que o preço despencou dos níveis de pré-guerra, segundo negociantes. Um rifle hoje é vendido por cerca de 50.000 dinares (US$ 40). Antes do conflito, valia 400.000 dinares. Todos têm interesse em adquirir um exemplar, desde homens que querem proteger suas famílias a adolescentes iraquianos vagando pelas ruas das periferias com AK-47 pendurados nos ombros.

Os iraquianos tinham AK-47 em suas casas antes da guerra. Mas as armas são agora usadas nas ruas, pois a população teme saqueadores e outros iraquianos armados. Granadas de mão e lançadores de granadas não são tão comuns como os AK-47, mas ainda colocam um problema de segurança para soldados iraquianos, norte-americanos e britânicos.

Os iraquianos reclamam que o fracasso dos soldados anglo-americanos para restaurar a ordem coloca em risco a população, que sonha com uma vida normal longe do estampido das armas.

As informações são da agência Reuters.

 
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