O técnico interino do Joinville José Carlos Paulista quer tentar manter a cabeça dos jogadores erguida, apesar das cinco derrotas, em seis rodadas pela Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta terça, dia 3, o time tenta sair da zona de rebaixamento na tabela de classificação (é o 23º), jogando contra o América-MG, em Belo Horizonte.

Para isso, promove algumas mudanças, reforçando a defesa. Zé Carlos vai botar em campo três zagueiros: Roberto, Da Silva e Wagner. Com isso, quer dar mais liberdade aos laterais. Como o time dispensou, até segunda ordem, o lateral-esquerdo Beto, Gelson entra na posição.

Na cabeça de área, volta Senegal, já que o time fica com menos opções com a demissão de Perivaldo. As mudanças também servem para tentar garantir que a defesa do time não seja ainda mais vazada. Até agora, o time levou 13 gols e marcou oito.

– Temos que mexer no que não está dando certo – disse.

Jean Carlo, que seria o segundo volante, é a dúvida do treinador, que depende de resposta do julgamento de uma expulsão. Se for condenado, o atleta pode ser substituído por Agamenon.

Depois das recusas dos técnicos Zé Teodoro e Edu Marangon de comandarem o Joinville, o gerente de futebol Manoel dos Santos afirmou que o clube quer um novo treinador no máximo até quarta, dia 4.

Ele também contou que tentará fazer com que o novo treinador assista ao jogo desta terça em Belo Horizonte. Segundo ele, Teodoro e Marangon pediram mais do que o JEC pode pagar.

No América, o técnico Wagner Oliveira sabe que apenas uma vitória vai segurar seu emprego. Por isso, mesmo contando com força máxima, ele decidiu mexer no time em relação à formação que não passou de um empate sem gols com o Náutico, na rodada passada.

O meia Anderson, que se destacou nos treinos, ganhou a posição de Ricardo. O treinador garantiu que o que menos lhe preocupa é a sua situação.

– Não estou preocupado com o número de jogos que vou permanecer no time e sim em ajudar o América a vencer – afirmou Wagner.

CARLA ARGOLO/DIÁRIO CATARINENSE