| 18/06/2003 11h04min
Como parte de um acordo com enviados americanos para salvar o plano de paz para o Oriente Médio, Israel decidiu limitar os ataques seletivos contra militantes radicais palestinos. A informação foi divulgada nesta quarta, dia 18, pela fontes da segurança isrelenses. Há duas semanas atentados suicidas e contra-ataques comprometeram a implantação do mapa da paz, projeto que pretende criar o Estado palestino até 2005 para resolver os conflitos na região.
– Decidimos limitar nossas operações de ataques seletivos a terroristas que sejam "bombas relógio". Quando se tratar de casos fronteiriços, com al-Rantissi, que está em posição de comando, agüentaremos o fogo o quanto for possível – disse uma fonte israelense.
De agora em diante, Israel atacará quando souber de antemão da intenção de atentados ou agressões iminentes dos militantes palestinos. Figuras políticas não serão alvo das retaliações de israelenses.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, aprovou um ataque com mísseis contra o líder político do Hamas, Abdelaziz al-Rantissi, em 10 de junho passado. Al-Rantissi sobreviveu, mas a tentativa de assassinato pôs em risco o processo de paz patrocinado pelos EUA. Após a morte de mais de 50 pessoas em uma onda de ataques dos dois lados na semana passada, Washington pediu moderação a israelenses e palestinos para que fosse possível implementar o plano lançado pelo presidente George W. Bush, em 4 de junho passado.
O primeiro-ministro da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, na última terça, dia 17, não conseguiu convencer militantes islâmicos a suspender os ataques contra alvos israelenses.
Com informações são da Globo News.
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