O Parlamento israelense apoiou nesta segunda, dia 16, a posição do primeiro-ministro Ariel Sharon de que um acordo de paz só será possível se as autoridades palestinas desmantelarem os grupos militantes responsáveis por ataques contra israelenses. Uma resolução não-obrigatória apoiando a posição de Sharon foi aprovada por 57 votos a 42.

O líder israelense expôs a posição em uma sessão conturbada no Parlamento, após uma semana de violência entre israelenses e palestinos que ameaça o novo acordo de paz patrocinado pelos Estados Unidos.

– Não podemos chegar a um acordo político e nem a um acordo de paz com o terror correndo solto. Para mim, a paz significa segurança total para os cidadãos de Israel. Não apenas declarações nem conversas – disse Sharon, pedindo "um guerra ampla e contínua do governo palestino contra organizações terroristas".

Em uma nova onda de violência ocorrida na semana passada após a cúpula de paz liderada pelos Estados Unidos na Jordânia, militantes islâmicos mataram mais de 20 civis e soldados israelenses. Em resposta, Israel disparou mísseis contra alvos da milícia palestina, matando cerca de 16 civis, além dos militantes.

As informações são da agência Reuters.