| 27/06/2003 14h33min
Depois da discordância entre o governo e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), órgão independente do Executivo, o aumento das tarifas da telefonia fixa de 25% continua causando repercussão no dia seguinte ao anúncio do reajuste. Defendendo o contrato fechado com as companhias telefônicas na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, o deputado federal Alberto Goldman (PSDB-SP), relator da Lei Geral de Telecomunicações, declarou nesta sexta, dia 27, que a administração federal anterior "não negociou mal".
– A inflação provoca aumentos em certos produtos que são indexados – afirmou ele, citando, por exemplo, os contratos de aluguéis.
Segundo Goldman, nos contratos com validade superior a um ano é acertado o reajuste indexado à inflação. O reajuste, de acordo come ele, seria conseqüência de uma inflação de quase 30% em um ano. Ele disse ainda que a médio prazo todos os índices convergem.
Conforme o anúncio da Anatel, os reajustes diferenciados, de acordo com cada operadora nos 27 Estados, serão, em média, de 25% para assinaturas residenciais; 25% para pulso local; 41% para assinaturas não residenciais; 41,75% para tronco e 41,75% para habilitação. Os novos valores da telefonia fixa devem provocar um impacto de mais de 1% sobre a inflação.
As informações são da Globo News.
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