| hmin
O Estádio Heriberto Hülse já foi apelidado de "caldeirão", tamanha é a pressão exercida pela torcida do Criciúma diante dos adversários enfrentados em 2002. Mas neste domingo, às 16h, diante do Paysandu, o feitiço pode se refletir contra o feiticeiro, depois da semana conturbada atravessada pelo Tigre, com os afastamentos de Delmer e Dejair, por indisciplina.
A direção, comissão técnica e jogadores sabem desse fator emocional extra-campo, mas também reconhecem que não havia alternativa para manter o Criciúma no rumo das vitórias.
– Nós estamos sofrendo agora para colocar o Criciúma nos trilhos. Eu espero que o torcedor entenda – declarou o vice de futebol Waldeci Rampinelli, nesta sexta, dia 27, após punir o segundo jogador e artilheiro da equipe em menos de uma semana e prever um jogo nervoso, dentro e fora de campo.
Diante das punições disciplinares e da lesão do atacante Tico, o técnico interino Gilson Kleina teve dificuldades para organizar a equipe. Dejair foi escolhido para atuar ao lado de Jabá no ataque, mas acabou ficando de fora. O meia Alexandre foi privilegiado com a vaga, já que Kleina dispunha de dois atacantes: Tiago Freitas e Guilherme.
– Vamos passar confiança para o Alexandre, que é um jogador novo e precisa da seqüência de jogos para render aquilo que mostra nos treinos – justifica.
Outro problema surgiu na sexta, durante o coletivo. Numa disputa aérea, Duílio recebeu uma cotovelada e saiu do treino com o nariz sangrando, com suspeita de fratura. Caso Duílio seja vetado, Leo Mineiro é única opção e um júnior será chamado para o banco de reservas.
Por esses motivos se justifica os treinos com marcação forte no campo do adversário, para encurralar o Paysandu ainda nos minutos iniciais e voltar a conquistar a confiança do torcedor com gols que possam oferecer tranqüilidade à equipe.
CRISTIANO RIGO DALCIN/DIÁRIO CATARINENSEGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2009 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.