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Os servidores da área pública, que realizaram manifestação na Praça da Matriz, se reuniram nesta terça, dia 8, com o chefe da Casa Civil, Alberto Oliveira.
O presidente da Federação das entidades de Classe da Área de Segurança Pública (Fecasp), Cel. Cairo Camargo de Bueno, expôs as reivindicações da categoria, que pede reposição salarial de 56%. Os professores estaduais, representados na reunião por uma comissão do Cpers/Sindicato, pediram reajuste de 28%.
– Se tivermos a possibilidade de alcançar algum avanço, ele será alcançado – afirmou Oliveira.
Segundo o governo, são dois os motivos que impedem o reajuste salarial. Um é a dificuldade que as finanças públicas estaduais estão passando e outro é a Lei de Responsabilidade Fiscal, que fixa um limite prudencial de 46,5% e um limite máximo de 49% para gastos com folha de pagamento de servidores. No primeiro quadrimestre deste ano, o governo atingiu 48,3%. O chefe da Casa Civil assumiu o compromisso de agendar uma nova reunião entre a Fecasp e a Secretaria da Fazenda para a próxima semana.
Sobre as reivindicações do magistério, Oliveira afirmou que a sanção da lei da matriz salarial dos funcionários de escola ocorrerá nos próximos dias. Segundo ele, os compromissos estão sendo cumpridos.
– É assim com os 1,74%, quitados em maio, e os 4,55% para os níveis quatro, cinco e seis que serão pagos na folha de julho – disse ele.
Alberto Oliveira também disse que foram pagos 3,77% para os mesmo níveis na folha de março. A respeito dos 28% solicitados pelo magistério, em referência ao reajuste conquistado pelo Poder Judiciário, o chefe da Casa Civil reafirmou a independência dos poderes.
– Esse reajuste foi fruto de um projeto do Judiciário aprovado pelo Legislativo sem a ingerência do Executivo – frisou Alberto Oliveira.
As informações são do Governo do Estado.
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