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Adesão à greve dos funcionários federais paralisa serviços

Servidores farão ato público no Largo Glênio Peres na Capital

Diversos serviços não funcionaram nesta nesta terça, dia 8, no Estado, no primeiro dia de paralisação dos servidores federais contra a reforma da Previdência. Os grevistas se concentram no ínicio da tarde no Largo Glênio Peres, no centro de Porto Alegre. 

Em Porto Alegre, a paralisação atingiu todas as agências da Previdência Social. Os servidores da Justiça Federal e do Trabalho também não têm data para retomar o trabalho. Aderiram à greve as secretarias de 12 varas trabalhistas.

Os servidores da Receita Federal (RF) ainda não decidiram se retornarão ao trabalho na próxima sexta, dia 11. Somente o atendimento do setor de CPF está sendo realizado. Até quinta, dia 10, estão paralisados os trabalhos na RF em Caxias do Sul, Novo Hamburgo, no porto de Rio Grande, no porto Seco em Uruguaiana, onde passam apenas cargas vivas, perecíveis, tóxicas ou inflamáveis.

Apenas o plantão judicial está funcionando no Foro Central de Porto Alegre. Só o Foro Regional do Partenon atende normalmente. O Tribunal de Justiça também não está atendendo. A Justiça Eleitoral e a Polícia Federal, onde não funciona os setores de passaporte, registro de estrangeiros e porte de armas, entre outros, participam da paralisação apenas hoje para pressionar o governo a modificar pontos da reforma encaminhada ao Congresso. A Delegacia Regional do Trabalho não libera carteiras do trabalho e pedidos de seguro-desemprego.

Os professores decidiram pela greve por tempo indeterminado nas Universidade Federais de Santa Maria (UFSM) e Pelotas (UFPEL). Os funcionários da UFRGS estão realizando audiência nesta terça, dia 8, mas os professores trabalham normalmente. Em relação aos servidores, a paralisação na UFSM é de três dias e na UFPEL será de definido ainda hoje.

Ainda nesta manhã, centenas de servidores estaduais protestaram na Praça da Matriz, em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre. A categoria é contra a reforma da Previdência, mas também pede aumento salarial. Os professores reivindicam 28% e os policiais 56%. O governador Germano Rigotto afirmou que a política salarial dos servidores estaduais será discutida no momento adequado. Professores gaúchos que protestaram em frente ao Palácio Piratini também participam do ato público no Largo Glênio Peres.

As informações são da Rádio Gaúcha.

 
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