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O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, reafirmou nesta quarta, dia 16, a necessidade do equilíbrio das contas da Previdência e admitiu a possibilidade de se gastar mais tempo na renegociação da reforma desde que seja aprovada ainda este ano.
– O compromisso é aprovar este ano. Se for agosto, setembro ou outubro não há diferença. Eu prefiro mais tempo com a melhor reforma do que uma reforma apressada com perda da qualidade de produto – disse a jornalistas o ministro em Madri, pouco antes de embarcar para o Brasil.
O ministro acompanha a visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Exterior. Em relação às novas propostas que estão sendo negociadas em Brasília, o ministro disse que não comentaria pontos isolados.
– É preciso observar o conjunto de proposições e se garantem que a reforma Previdenciária vai trazer aquilo que é fundamental, ou seja, o equilíbrio de longo prazo – disse Palocci.
Desde a semana passada, há forte movimentação de parlamentares, ministros e governadores para efetuar alterações na proposta de reforma previdenciária enviada pelo governo ao Congresso. Os principais pontos em discussão são a aposentadoria integral aos servidores públicos atuais e a paridade de reajuste salarial entre os aposentados e os funcionários da ativa. Esses itens já são um direito dos servidores, mas não foram contemplados na proposta governamental. Na ausência de Lula, o ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu, está capitaneando as discussões. Lula acompanhou os debates pelo telefone.
– O Brasil não pode conviver com uma Previdência que as pessoas se aposentam numa idade que não é razoável para o país. O Brasil não pode conviver com uma Previdência que não tem contas sustentáveis. Não é possível que o país não possa compreender isso – disse o ministro.
As informações são da agência Reuters.
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