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O governo brasileiro está elaborando uma proposta adicional para levar à 5ª Conferência Ministerial da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Cancún, no México, sobre os itens mais polêmicos das negociações agrícolas, que atualmente se encontram em curso em várias instituições de comércio internacional. A informação foi divulgada no início da tarde desta quinta, dia 31, pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, que almoça, no Itamaraty, com o diretor-geral da OMC, Supachai Panitchpakdi, e com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
Segundo Rodrigues, será “uma contribuição adicional” ao relatório do principal articulador das negociações agrícolas da OMC, embaixador Stuart Harbinson. A proposta brasileira, que terá a autoria dos ministros Rodrigues, Amorim e Luiz Fernando Furlan, do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, especificará alguns detalhes que poderão ser negociados e tem como objetivo “desbloquear tópicos mais polêmicos sobre subsídios agrícolas”, afirmou.
Rodrigues, Amorim e Furlan estiveram recentemente com Supachai em Montreal (Canadá), onde foram realizadas discussões preparatórias para a reunião da OMC no México, marcada para o período de 10 a 14 de setembro. No encontro, ficaram evidentes as dificuldades que os países membros vêm enfrentando no processo negociador para encontrar um consenso sobre a reforma das diretrizes que deverão nortear o comércio agrícola mundial nos próximos anos. A postura do governo brasileiro, na OMC e em outros fóruns internacionais, tem sido a de buscar a extinção dos subsídios agrícolas que dificultam as exportações brasileiras do setor e a abertura de mercados dos países mais desenvolvidos para os países com menor desenvolvimento.
As informações são da Agência Brasil.
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