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O governo israelense afirmou nesta segunda, dia 4, que o ataque a tiros na Cisjordânia que feriu uma colona israelense e os três filhos dela não deterá a libertação de prisioneiros palestinos, medida adotada para manter nos trilhos o plano de paz apoiado pelos Estados Unidos.
– Não vejo nada que possa mudar a decisão – afirmou o ministro da Segurança Pública, Tzachi Hanegbi.
As Brigadas de Mártires Al Aqsa assumiram a autoria do ataque desse domingo contra o carro da israelense nos arredores de Jerusalém. As Brigadas são o braço armado da Fatah, a facção do líder palestino Yasser Arafat.
Na Cisjordânia, o Exército de Israel disse que matou um palestino que tentava colocar um bomba em uma estrada perto da cidade de Tulkarem.
Autoridades de Israel afirmaram que o ataque contra o carro da mulher perto do assentamento de Har Gilo demonstrava a necessidade de ação do primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas,
para desarmar os militantes. Também nesta segunda,
Israel publicou na Internet uma lista de 342 prisioneiros que planeja libertar na próxima quarta.
Os palestinos reclamaram da ação, declarando que autoridades israelenses haviam dito que 540 presos seriam libertados, e pedem a libertação de 6 mil pessoas mantidas presas em cadeias israelenses. Os militantes declararam que qualquer número abaixo deste pode ameaçar a trégua de três meses declarada em 29 de junho.
As informações são da agência Reuters.
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