| 11/08/2003 21h09min
Depois do empate sem gols com o Brasiliense, no último sábado, na Ressacada, o técnico Jair Pereira não quis saber de descanso. Treinou no domingo, trabalhou nesta segunda e espera que o ataque, o pior da Série B do Campeonato Brasileiro, finalmente desencante diante do Caxias, a partir das 20h30min desta terça, dia 12, novamente em casa.
Os dois dias de treinos tiveram focos específicos: a marcação no meio-de-campo e a finalização. Duas das peças que não funcionaram na engrenagem azurra no jogo diante do Brasiliense. E os dois setores responsáveis pela marcação e pela finalização terão mudanças.
No meio-de-campo, duas alterações. O volante Daniel Rossi torceu o tornozelo na última partida, fez tratamento intensivo no fim de semana, mas como o local da lesão continua inchado, o jogador, que foi titular pela primeira vez contra a equipe de Brasília, foi vetado pelo departamento médico.
Com a ausência de Daniel Rossi, o garoto Dione volta ao time, assim como o meia Mazinho, que cumpriu suspensão e reassume a titularidade no lugar de Marcelinho. No ataque, mais mudanças. Paulo César, titular nos dois últimos jogos, não foi relacionado nem para o banco de reservas.
O atacante Celso, que finalmente estreou e mostrou qualidade em apenas 45 minutos diante do Brasiliense, deve ganhar uma vaga ao lado de Reinaldo, autor dos dois últimos gols avaianos na Série B do Brasileiro.
– Na hora em que o Reinaldo cair pelos flancos, eu preciso ficar mais dentro da área. É só uma questão de entrosamento. Estou ansioso e com bastante vontade de jogar – disse o jogador.
O centroavante Adão, que foi preterido pelo treinador na última partida, desta vez fica como opção no banco. O jogador conhece muito bem o adversário, clube em que foi campeão gaúcho em 1999 e despertou o interesse do Grêmio, que o contratou em seguida.
O Caxias chegou a Florianópolis no início da tarde desta segunda e realizou um treino recreativo no Centro de Treinamento do Figueirense, em Palhoça. Uma demonstração de cordialidade entre duas equipes que brigaram em 2001 por uma vaga na Série A do Brasileiro.
Aliás, o time gaúcho não tem boas recordações da Capital. Primeiro protagonizou o humilhante episódio do "cai-cai", na própria Ressacada, quando desistiu de enfrentar o Avaí depois de ter três jogadores expulsos.
No segundo tempo, perdia por 1 a 0 e, para não tomar uma goleada ainda maior, dois jogadores a caíram no gramado, simulando lesão e inviabilizando a continuação da partida.
Depois, entrou na Justiça para conquistar a vaga do Figueirense na Série A, exigindo os pontos da partida em que o time catarinense venceu por 1 a 0, no encerramento do quadrangular final da Série B. Tudo em função da invasão de campo por parte da torcida alvinegra a pouco mais de um minuto para o encerramento da partida.
Mas mostraram que no futebol não existe rancor, afinal, ambos estavam lutando pelos seus direitos. Tanto que a delegação gaúcha foi só elogios à estrutura do CT do Cambirela. Elogios também à evolução da equipe, que vinha mal no campeonato e está se recuperando aos poucos. Conquistou cinco pontos nos últimos três jogos.
– Estamos jogando mais soltos, a tendência é crescer ainda mais – afirmou o técnico José Galli Neto, que levou outro Caxias, o de Joinville, à final do Campeonato Catarinense – Mas é um jogo muito difícil, o Avaí é amplo favorito.
As informações são do Diário Catarinense.
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