| 02/09/2003 19h22min
Ainda não foi desta vez que o governo do Estado e a General Motors conseguiram concluir as negociações sobre os incentivos públicos para o projeto de ampliação do complexo de Gavataí. Ao final de uma reunião na Secretaria do Desenolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai), os representantes da montadora informaram que não foi possível chegar a uma interpretação comum de alguns pontos do contrato original, firmado em 1997, que serve de base para o novo acordo.
Segundo o secretário do Desenvolvimento, Luís Roberto Ponte, restam apenas alguns ajustes técnicos que seguirão sendo negociados. A próxima reunião deverá ocorrer na próxima semana. Ponte e o diretor de Assuntos Institucionais da montadora, Luiz Moan, disseram ter expectativa de que seja a última rodada de negociação.
Após o anúncio feito pelo presidente da GM no Brasil, Walter Wieland, no dia 3 de abril deste ano, de que a montadora projetava instalar uma nova unidade, foram efetivadas sete rodadas de negociações entre o governo do Estado e representantes da empresa, com vistas ao projeto de investimento entre US$ 210 milhões e US$ 240 milhões para a produção de um novo veículo.
Caso se confirme a escolha do Brasil, que disputa com México e China, a produção de carros na unidade de Gravataí será ampliada em mais cem mil unidades/ano, com a criação de mais 5 mil empregos. Moan adiantou que o lançamento do novo veículo, cujo modelo vem sendo mantido em sigilo, ocorrerá no segundo semestre de 2005. Parte da produção da nova unidade será destinada ao mercado externo e exportado pelo sistema CKD (desmontados).
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