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O presidente da Câmara, João Paulo Cunha, afirmou pouco depois das 12h desta quarta, dia 3, que só vai colocar em votação a proposta de reforma tributária se tiver o apoio da maioria.
– Com a responsabilidade que a Câmara tem, não vamos colocar em votação se houver risco de perder. É o país que está esperando a reforma tributária, e o Brasil não vai sofrer mais essa derrota. Nós só vamos colocar em pauta se houver um mínimo de segurança de que ela será aprovada – garantiu.
João Paulo disse que já está fechado o acordo para a partilha da de Intervenção de Domínio Econômico (Cide) – a contribuição dos combustíveis - que será objeto de uma medida provisória a ser editada pelo governo federal. O presidente da Casa garantiu que as reivindicações de todos os setores estão sendo levadas em conta.
– A opinião dos governadores é muito importante. Não somente a deles, mas também a dos prefeitos, empresários, centrais sindicais, e dos partidos que compõem a Câmara, porque no final quem vota são os deputados. É dessa combinação que a gente vai mediar a votação. Todas as condições são para votar hoje. Mas aqui sempre tem um grau de imprevisibilidade – declarou.
As informações são da Agência Câmara.
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