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Um ativista islâmico que tentou invadir um assentamento judaico na Faixa de Gaza foi morto por soldados israelenses nesta terça, dia 23. A Jihad Islâmica, um dos vários grupos à frente do atual levante palestino em defesa da independência, afirmou que o ativista morto no assentamento de Dugit pertencia a suas fileiras.
O incidente aconteceu depois de o governo israelense ter rejeitado uma oferta de cessar-fogo feita pelo presidente palestino, Yasser Arafat. Segundo Israel, a proposta não passou de uma manobra do presidente palestino para evitar que o Estado judaico implemente a decisão de "removê-lo". O governo israelense acusa Arafat de fomentar a violência, o que ele nega.
Na contramão das recentes notícias ruins para o processo de paz na região, o jornal palestino Al Quds divulgou que Israel pode libertar 215 palestinos na próxima semana, como parte de uma troca de prisioneiros com o grupo guerrilheiro Hezbollah.
Membros do governo israelense não quiseram se manifestar sobre a reportagem do jornal, mas confirmaram que a libertação dos palestinos era parte de negociações para a entrega, pelo Hezbollah, de três soldados israelenses mortos e de um empresário de Israel mantido refém desde 2000.
Israel anunciou nesta terça que permitiria a entrada de 20,5 mil trabalhadores palestinos em seu território. Tais medidas sujeitam-se a questões de segurança e já foram suspensas outras vezes após atentados suicidas.
Na última segunda, Arafat sugeriu o acerto de uma trégua com Israel, mas pediu a presença de forças de paz na região.
– Estamos prontos e estamos começando a voltar para a trégua, apesar de os israelenses, ou alguns de seus líderes, estarem se recusando a aceitar uma trégua – disse Arafat a repórteres, referindo-se ao curto cessar-fogo acertado neste ano com grupos ativistas.
Com informações da agência Reuters
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