O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Horst Köehler, pediu nesta quarta, dia 24,  que os líderes mundiais deixem de lado suas diferenças sobre o Iraque para que os concessores de empréstimos possam prosseguir com a reconstrução do país. O presidente do Banco Mundial (Bird), James Wolfensohn, disse que iria conversar com representantes iraquianos em Dubai nesta quarta para discutir uma estimativa preliminar de custos da reconstrução do país.

Os comentários foram feitos no último dia da reunião anual dos dois organismos em Dubai, onde autoridades iraquianas estiveram em busca de apoio antes de uma conferência de doações que ocorrerá na Espanha, no próximo mês. Nessa terça, dia 23, o presidente norte-americano, George Bush, em discurso à Organização das Nações Unidas (ONU), rejeitou apressar a transferência de poder para os iraquianos, mas pediu que outros países participassem da reconstrução do Iraque.

Köehler afirmou acreditar que "a coisa mais importante é que os líderes mundiais estejam prontos para colocar as diferenças sobre o Iraque de lado e formar um consenso, para que a comunidade internacional se una e o Banco Mundial, o FMI e outros possam trabalhar juntos e ao lado do povo iraquiano".

– Isso é o que eu gostaria e isso é urgentemente necessário – acrescentou ele.

Wolfensohn afirmou que não divulgará os números da reconstrução do Iraque até falar com representantes do país, mas declarou que estimativas norte-americanas que apontam um número de entre US$ 50 bilhões e US$ 75 bilhões estão "dentro do esperado".

– Não estamos preparados para falar em números, porque precisamos saber como as pessoas que vivem no Iraque se sentem sobre isso – ressaltou ele.

As informações são da agência Reuters.