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Vinte e nove mulheres receberam nesta terça, dia 30, distintivos e portes de arma, tornando-se as primeiras policiais no Iraque pós-guerra. Elas são as primeiras mulheres do Serviço de Proteção de Instalações (SPI) – força que faz a segurança de diversas órgãos públicos – de ministérios a represas. A maioria das novas guardas usa saia longa e cobre a cabeça.
– É algo que nunca aconteceu antes. As pessoas diziam antes que as mulheres eram iguais, mas eram somente palavras... Esta é a primeira vez no Iraque que mulheres fazem um trabalho real de segurança – disse o chefe do serviço às mulheres durante a curta cerimônia de graduação
Durante o regime secular de Saddam Hussein, as mulheres gozavam de mais igualdade com os homens do que na maioria dos países árabes. Elas podiam trabalhar no comércio e no governo, mas não na polícia. Os clérigos muçulmanos do Iraque fazem poucas declarações públicas contra o trabalho feminino.
Algumas mulheres já trabalhavam no SPI para evitar que outras mulheres fossem revistadas por homens. As 29 agentes nomeadas hoje farão tudo o que os colegas homens fazem.
O sargento norte-americano Todd Finley, que ajudou a treinar os instrutores iraquianos das novas guardas, disse que elas aprenderam primeiros socorros, como manejar armas e explosivos, além de técnicas de revista pessoal, em um curso de quatro dias. A primeira missão será revistar mulheres em postos de controle, mas elas também participarão de patrulhas e portarão armas. O salário básico mensal é de US$ 56, o mesmo dos homens, com aumentos segundo as promoções.
Com informações da agência Reuters
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