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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, aparentemente descartou nesta sexta, dia 17, a hipótese de seu país enviar o presidente palestino, Yasser Arafat, para o exílio. No entanto, em entrevista ao jornal conservador Jerusalem Post, o premiê israelense manteve a defesa da construção de uma grande barreira na Cisjordânia. Ele afirmou que está pronto para desafiar a oposição norte-americana a esse projeto, o que pode gerar sanções financeiras.
No mês passado, o gabinete de Sharon havia tomado a decisão preliminar de "remover'' Arafat, que vive sitiado em Ramallah, na Cisjordânia. Parte do governo propunha mesmo assassinar o líder palestino, idéia que o primeiro-ministro descartou na ocasião. Israel não disse como ou quando pretendia agir contra o presidente palestino.
Respondendo aos comentários de Sharon, o negociador palestino, Saeb Erekat, disse:
– Não é uma retratação da posição israelense de matá-lo ou deportá-lo. Há uma decisão israelense nesse sentido que não foi cancelada.
Sobre a possibilidade de algum avanço nas negociações até que Arafat morra, Sharon respondeu:
– Eu não diria que até que morra, mas na minha opinião, enquanto ele estiver no controle, a chance de progresso (rumo à paz) é inexistente.
As informações são da agência Reuters.
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