| 18/10/2003 13h55min
Além dos 101 soldados mortos em situação de combate desde 1º de maio, quando George W. Bush declarou a guerra encerrada, outros 97 morreram em situações não-hostis, devido a acidentes, disparos acidentais, doença e suicídio. Na guerra, foram mortos 115 soldados norte-americanos em combate e 23 em situações de não confrontação. O total de militares dos Estados Unidos mortos no Iraque desde a invasão de 20 de março soma 336.
– Isso é frustrante. Não se trata de um combate nos moldes tradicionais. Não temos um inimigo. Não temos um alvo para atacar – afirmou Joshuah Thompson, de 23 anos, integrante do 720º Batalhão de Polícia Militar, estacionado na cidade de Tikrit, onde nasceu o ex-ditador Saddam Hussein.
Somália, Kosovo, Panamá, Granada, Afeganistão e a primeira Guerra do Golfo (1991), na qual morreram 147 norte-americanos, não chegaram à marca de vítimas produzida pelo atual conflito.
A marca também faz da missão norte-americana no Iraque
aquela a registrar as maiores perdas
desde a intervenção mal sucedida no conflito do Líbano, 20 anos atrás. A operação terminou quando, em 1983, um caminhão-bomba atingiu um alojamento de fuzileiros dos EUA, matando 241 militares.
As armas usadas para matar os soldados são simples, em contraste com os equipamentos sofisticados dos EUA: morteiros, granadas lançadas por foguete, fuzis AK-47 e, as mais mortais de todas, os Artefatos Explosivos Improvisados (IED), jargão militar para bombas caseiras que podem ser penduradas em uma árvore, enterradas ao lado de uma estrada ou detonadas por um carrinho de controle remoto ou um relógio.
Com informações da agência Reuters.
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