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Israel convocou neste domingo, dia 19, centenas de soldados da reserva para servir na Cisjordânia e na Faixa de Gaza devido ao crescimento da violência e temores de uma nova onda de atentados suicidas palestinos. Cinco batalhões de reserva suprirão as lacunas causadas por cortes nos gastos de defesa. Mas a convocação também ressalta a crescente preocupação com a violência que persiste e ameaça os esforços internacionais de paz.
Forças israelenses mataram dois militantes, uma mulher e um adolescente, neste sábado. Três das mortes aconteceram no sul de Gaza, na região de onde foram retiradas tropas de um campo de refugiados no domingo após operação de quatro dias. Mas as tropas continuam em outro campo em busca de túneis que seriam usados para o contrabando de armas a partir do Egito.
O grupo Hamas prometeu vingança pelas mortes em Gaza. O Exército disse no domingo que militantes dispararam oito foguetes Qassam a partir de Gaza em direção à cidade de Sderot, mas não há registro de danos ou vítimas.
A violência das últimas semanas, incluindo um ataque que matou três seguranças norte-americanos em Gaza, impede o avanço do plano de paz patrocinado pelos Estados Unidos, conhecido como "mapa de caminhos", que prevê o fim da violência e a criação de um Estado palestino independente até 2005.
No domingo, três membros do movimento Fatah, do presidente palestino, Yasser Arafat, partiram para Washington a fim de debater com líderes da oposição democrata propostas de trégua.
Questionada a respeito da convocação, a porta-voz do Exército, Ruth Yaron, disse à Rádio Israel: "Estamos enfrentando outra onda de terror". Ela não disse quantos reservistas serão convocados, mas há estimativas de cerca de mil ex-combatentes serão chamados.
As informações são da agência Reuters.
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