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Milhares de pessoas protestaram em Washington neste sábado, dia 25, contra a política norte-americana no Iraque, na primeira grande manifestação desde que o presidente dos EUA, George W. Bush, declarou o fim da guerra.
– Precisamos fazer o presidente Bush perceber que nossos filhos estão morrendo – disse Fernando de Solar Suarez no protesto próximo ao Monumento Washington, de onde sairia uma passeata em direção à Casa Branca.
O filho de Suarez, um fuzileiro naval, foi morto em 27 de março no Iraque. As guerrilhas combatendo as forças de ocupação já mataram 108 soldados norte-americanos desde 1o de maio.
Pacifistas carregando cartazes de protesto, onde se lia "Iraque = Vietnã" e "Dinheiro para Empregos, não para Guerra", afirmaram que a preocupação como as novas baixas no Iraque reviveram a necessidade de ação dos movimentos contrários ao conflito depois de meses de relativa calmaria.
Membros do ANSWER, o grupo que coordenou a manifestação, afirmaram que cerca de 200 ônibus de mais de 145 cidades participaram do protesto. Eventos similares devem acontecer também em São Francisco.
Enquanto pessoas saiam em passeata, um engenheiro de Washington de mãos dadas com seus dois filhos afirmava que queria Bush fora da Casa Branca. Pesquisas indicam que a aprovação ao governo Bush vem caindo desde maio, quando estava em cerca de 80%. Segundo uma pesquisa da CNN/USA Today/Gallup divulgada este mês, 56% dos norte-americanos apóiam a administração Bush.
Cerca de 100 pessoas fizeram simultaneamente uma manifestação de apoio a Bush no outro lado do National Mall, próximo ao Capitólio. Esses manifestantes, integrantes do comitê de Washington do Free Republic, um grupo independente conservador, afirmaram que sairiam em passeata para apoiar as tropas norte-americanas.
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