| 30/10/2003 09h30min
O primeiro-ministro Ariel Sharon foi interrogado nesta quinta, dia 30, pela polícia de Israel em sua residência oficial, em Jerusalém. Sharon foi questionado sobre dois escândalos de financiamento político que poderiam rachar seu amplo apoio político entre os israelenses. O premiê nega ter feito qualquer coisa ilegal e prometeu cooperar com a investigação.
A polícia está investigando o líder da direita e seus dois filhos, Gilad e Omri, sobre um empréstimo caução de US$ 1,5 milhões tomado junto a um amigo sul-africano para pagar contribuições ilegais de campanha de Sharon para as eleições para a direção do Partido Likud em 1999, de acordo com as autoridades judiciais.
O outro escândalo tem a ver com o que a polícia diz ser a tentativa de um empresário do setor da construção civil com laços com o Likud de comprar uma ilha turística grega com ajuda de Sharon, quando ele era ministro das Relações Exteriores. Para isso, o empresário teria empregado o filho de Sharon, Gilad, e doado fundos de campanha.
O caso tem chamado a atenção principalmente porque o filho do premier Gilad Sharon tem se mostrado reticente em responder a perguntas da polícia e em entregar documentos, alegando seu direito de manter-se em silêncio e de não auto-incriminar-se.
As informações são da agência Reuters.
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