| 02/11/2003 17h57min
Um Figueirense iluminado goleou o Paysandu por 6 a 0 na tarde deste domingo, dia 2, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela 40ª rodada do Campeonato Brasileiro. Cléber, Fernandinho (2), William, Edmílson e Sandro Gaúcho marcaram os gols alvinegros. Com o resultado, o Figueira chegou aos 52 pontos na tabela de classificação, subiu de 16º para 14º lugar e garantiu presença na Série A do ano que vem, afastando a possibilidade de ser rebaixado, de acordo com estimativas do site especializado Chance de Gol. Já o Papão segue com 45 pontos no campeonato.
A partida também fez com que o goleiro Édson Bastos alcançasse o lendário Ademir da Guia no recorde de número de jogos em uma única competição: 40. A goleada serviu, ainda, de forte argumento para o técnico Dorival Júnior manter o questionado esquema com um único atacante.
Com a goleada, o Figueira esteve perto de bater o recorde do Goiás (7 a 0 em cima do Juventude). Foi a segunda maior do Brasileiro, dividindo a posição com o Flamengo, que aplicou o mesmo placar no Bahia. E foi a primeira do alvinegro em anos e, é claro, no campeonato.
Tudo com o mesmo esquema dos últimos jogos, embora com uma mudança: Edmílson no lugar de Sandro Gaúcho no ataque.
– Fizemos o gol em todas as oportunidades que tivemos. Essa goleada era para ter saído antes, já na partida contra o Atlético Mineiro – disse o zagueiro Cléber.
Quem também comemorou o resultado foi o técnico Júnior, que não confirmou, contudo, a manutenção de Edmílson no ataque para o jogo contra o Paraná, quarta-feira.
– Vamos pensar ainda, trocar idéias com a comissão técnica – afirmou.
A história da partida no Scarpelli poderia ter sido totalmente diferente se o Paysandu tivesse aproveitado os erros de passe do Figueirense no início do jogo. Zé Augusto teve a oportunidade, em chutes de longa distância, nos três primeiros minutos. Perdeu a chance e assistiu passivamente o passeio alvinegro a partir daí.
O primeiro gol saiu logo aos sete minutos. Tudo começou com Paulo Sérgio (a principal saída de bola alvinegra no começo do duelo), que avançou pela direita e chutou da entrada da área. A bola desviou na zaga e foi para a linha de fundo. Na cobrança do escanteio, a bola sobrou para o meia Fernandinho desfilar habilidade na área paraense. Drible no primeiro, no segundo, no terceiro marcador, e um cruzamento na medida para o cabeceio do zagueiro Cléber.
Aí, o jogo caiu em um limbo de inabilidade e feiúra. Com a vantagem de 2 a 0 no marcador, o Figueira relaxou, e o Paysandu tentou reagir na base da intimidação. Truncou o jogo, fez faltas violentas e foi para o intervalo pensando, quem sabe, em jogar futebol no segundo tempo.
Mas voltou pior ainda. Aos três minutos, já errou o primeiro passe no meio. Bom para William, que puxou o contra-ataque e serviu Fernandinho na esquerda. O meia avançou em velocidade e deslocou Carlos Germano quando entrou na área.
Três minutos depois, mais um erro do Paysandu. Jeovânio, de bico, antecipou um daqueles "passes telegrafados" no meio-de-campo e lançou Edmílson, que livrou-se do zagueiro, achou espaço e mandou para o gol: 4 a 0.
O quinto foi uma pintura: de Fernandinho para o deslocamento de Edmílson pela esquerda, o toque para a área, William escorou, e Fernandinho fuzilou.
Faltava o gol de Sandro Gaúcho, e ele veio em uma tabela com William, aos 34 minutos.
Com informações do Diário Catarinense e da rádio CBN/Diário.
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