| 03/11/2003 21h25min
A goleada que o Figueirense aplicou no Paysandu, domingo, dia 2, no Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis (SC), não serviu apenas para garantir o alvinegro na Série A do Brasileiro em 2004.
Serviu também para confirmar o esquema de jogo com um único homem de frente e para confirmar o novo titular no comando do ataque.
Apesar da resistência da torcida, que talvez tenha arrefecido com os 6 a 0 diante do time paraense, a média de gols do alvinegro no período em que o técnico Dorival Júnior está no comando da equipe é bem razoável: foram 15 gols em nove jogos.
E seria maior se as inúmeras chances criadas principalmente diante de Fortaleza (1 a 1) e Atlético-MG (0 a 1) tivessem sido convertidas em gol.
Desde a saída de Sandro Hiroshi, outro Sandro, o Gaúcho, assumiu a titularidade e encarnou o sacrifício solitário de encarar zagueiros para que os meias possam infiltrar em condições de finalização – não é à toa que William e Fernandinho têm feito gols.
Só que Sandro Gaúcho não vinha marcando, era contestado nas arquibancadas e perdeu a posição para Edmílson. E o substituto não decepcionou: fez boa partida contra o Paysandu e ganhou a posição.
– Mantenho o Edmílson. Ele fez por merecer essa situação, lutou muito – comentou Júnior, antecipando a escalação do jogador contra o Paraná, nesta quarta, em Londrina, no Estádio do Café.
– Não é uma situação que nós tínhamos que achar um culpado. É que quando as coisas não estão saindo com naturalidade, você é obrigado a buscar opções. E aconteceu da equipe novamente jogar bem, só que desta vez os gols aconteceram – analisou.
– O importante é que nós temos dois jogadores com características diferentes adaptados ao esquema da equipe – concluiu.
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