| 06/03/2001 20h52min
As centrais sindicais poderão levar o debate sobre o pagamento da correção monetária devida às contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para o Conselho Curador do fundo. O presidente da Social Democracia Sindical (SDS), Enilson Simões de Moura, considera esta a melhor alternativa para os trabalhadores, pois ele prevê o impasse na próxima reunião com o ministro do Trabalho, Francisco Dornelles, adiada para o dia 13, devido à morte do governador de São Paulo, Mário Covas. Moura explicou que o objetivo de levar a discussão para dentro do conselho curador é estratégico. No conselho, as diversas propostas terão de ser votadas e, se não houver acordo o governo terá que assumir o ônus de impor a sua. Até agora, todas as propostas levadas ao conselho curador do FGTS foram aprovadas por unanimidade. Trabalhadores e empresários poderão marcar posição recusando-se a votar até mesmo em projetos simples, como a alocação de recursos para determinados programas ou novas regras de utilização do FGTS para a casa própria por parte do trabalhador. De acordo com Moura, nem empresários nem trabalhadores concordam com as propostas que até agora vêm sendo apresentadas pelo governo. Com algumas modificações já divulgadas pelo Ministério do Trabalho, todas elas caminham no sentido de aumentar a contribuição patronal ou dividir a conta com o trabalhador.
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