| 09/11/2003 14h27min
Um ataque suicida realizado por supostos homens-bomba da Al-Qaeda devastou um condomínio residencial de árabes em Riad, Arábia Saudita, neste domingo, dia 9, matando 11 pessoas e deixando 122 feridos. A forte explosão deixou um rastro de destruição entre mansões na capital saudita.
Os homens-bomba abriram caminho a tiros, entraram no complexo Muhaya, de 200 mansões, e detonaram pelo menos um carro carregado com explosivos. A maior parte dos residentes é de famílias de classe-média do Egito, Síria, Líbano, Jordânia e dos territórios palestinos.
Integrantes do alto escalão da segurança saudita afirmaram à imprensa internacional que a operação criminosa foi realizada por membros da Al-Qaeda. A Arábia Saudita, berço do Islã, vem enfrentando nos últimos anos o crescimento da violência militante creditada ao grupo terrorista de Osama bin Laden.
Autoridades da Agência de Notícias Saudita, órgão oficial de informação, divulgaram oficialmente que 11 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no ataque, mas diplomatas ocidentais e fontes sauditas têm números diferentes, que variam de 20 a 30 mortos e de 50 a 100 feridos.
Um diplomata ocidental disse que o ministro do Interior saudita, o príncipe Nayef, e outros membros da realeza têm casas particulares perto do condomínio, na zona oeste de Riad. O local pode ter sido escolhido como um "alvo fácil" após as recentes ações das forças de segurança contra militantes. As medidas de segurança em bairros de não-ocidentais costumam ser mais relaxadas.
A explosão deixou uma cratera de cinco metros de diâmetro e dois metros de profundidade. Havia brinquedos de crianças entre os destroços. Sofás, banheiras e camas estavam espalhados pela rua que divide dois blocos de casas destruídas.
O Departamento de Estado norte-americano disse que não há vítimas dos Estados Unidos entre os mortos.
Com informações da agência Reuters.
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