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O presidente venezuelano, Hugo Chávez, criticou nessa segunda, dia 1º, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), César Gaviria, por rebater suas acusações de que opositores cometeram fraude em uma campanha de coleta de assinaturas para realizar um referendo sobre o governo. Em um comício noturno com a presença de milhares de simpatizantes, o presidente repetiu a acusação que fez durante o fim de semana de que seus adversários fraudaram a campanha de quatro dias, que terminou na segunda.
Chávez também reclamou que o secretário-geral não se reuniu com ele e passou "tempo demais" com representantes da oposição. Gaviria, que liderou uma missão de observadores internacionais acompanhando o processo do referendo na Venezuela, afirmou que não viu nenhuma evidência de fraude.
Os comentários do presidente provocaram temores de que ele se recuse a aceitar um referendo. Também levantaram a possibilidade de uma disputa pública com Gaviria, ex-presidente colombiano e um dos principais diplomatas das Américas.
Líderes da oposição dizem que a campanha pró-referendo é "um triunfo da democracia". Eles acreditam que conseguiram um número suficiente de assinaturas para convocar um referendo contra Chávez.
O Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela terá a delicada função de verificar as assinaturas coletadas para ver se alcançaram as 2,4 milhões exigidas pela lei. Em caso positivo, o referendo pode ser realizado em março ou abril. O líder oposicionista Alfredo Ramos estima que foram coletadas 3,7 milhões de assinaturas. Mas autoridades do governo insistem que o número não chegou a 2 milhões.
As informações são da agência Reuters.
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