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Observadores da Organização das Nações Unidas (ONU) ou de países estrangeiros poderão integrar tribunais do Iraque quando ex-autoridades do país começarem a ser julgadas por crimes contra a humanidade, segundo o chefe do Conselho de Governo (um órgão composto por iraquianos escolhidos pelos EUA) Abdel Aziz Al Hakim.
Vários milhares de iraquianos encontram-se sob custódia dos EUA, entre os quais 40 das 55 mais procuradas autoridades do regime de Saddam Hussein, deposto. O ex-presidente iraquiano continua foragido e há uma recompensa de US$ 25 milhões por sua cabeça.
Hakim disse esperar que o conselho aprove a formação dos tribunais dentro de duas semanas.
– Eles serão dirigidos por iraquianos, com a lei criminal do Iraque. É possível que haja juízes estrangeiros, da ONU ou de países estrangeiros, na qualidade de observadores – afirmou.
– Tudo para garantir a justiça e a correção dos tribunais – acrescentou Hakim, um clérigo que lidera o maior movimento xiita do país.
Os xiitas formam 60% da população iraquiana.
Autoridades do país têm se mostrado preocupadas em responder a acusações de que os tribunais montados em meio à ocupação norte-americana seriam órgãos de natureza política usados como ferramentas de vingança. Ex-autoridades presas continuam isoladas em uma situação que ativistas de defesa dos direitos humanos chamam de um limbo jurídico. Apenas integrantes da Cruz Vermelha têm acesso a essas pessoas.
As informações são da agência Reuters.
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